Aborto. E se fosso você...
"Converter-se em pais é uma decisão muito importante que afetará o resto de sua vida. É essencial o poder tomar suas próprias decisões. Ninguém tem o direito de dizer o que você deve fazer."
"O aborto é um direito de toda mulher e as permitem viverem suas próprias vidas."
Essas são algumas frases dos defensores do aborto relacionando-o com a liberdade individual. Percebi que esse tão defendido direito de escolha é fruto deste pensamento que por vários momentos rege nossa vida: tenho o direito de me livrar dos produtos que não desejados e tirar dos meus caminhos pessoas que são importuna até mesmo quando essa forma precise ser o assassinato e independente a quem ela irá prejudicar. (Infelizmente não percebemos que o mais prejudica é nós mesmos).
Esse pensamento egoísta, incentivado pelo individualismo ditado e vigente em nossa sociedade, está presente em pequenos atos do nosso cotidiano que muitas vezes não percebemos: sabe aquele colega de trabalho que você prejudica, pois ele pode roubar sua vaga? Sabe aquele filho que você coloca para fora de casa? E aquele dia que você resolve casar já com o propósito se não der certo separo? Vemos o outro sob a ótica de estar ou não nos prejudicando e tratamo-nos, por isso, como descartáveis.
É com esse pensamento que muitos se colocam rapidamente em defesa do direito ao aborto, muitas vezes sem conhecer e pensar sobre os interesses lucrativos de clinicas abortivas, a banalização do sexo e as complicações do aborto segundo os diversos, falsos e perigosos métodos aplicados. Há até livros, que inventam dados para comprovar seus falsos argumentos em defesa ao aborto, e o pior, escritos por médicos. Alguns já consertaram e desculparam suas calunias, outros não.
“A mulher tem o direito de não querer engravidar, mas se acontecer cabe lhe também o direito de não ser mãe, só não deve possuir o direito a ser uma algoz, que ao menos gere o ser que está crescendo em seu ventre e depois o dê. O ato de dar sempre foi e sempre será muito mais humano e livre do que o de roubar (uma vida) ...”
“O aborto é uma manifestação desesperada das dificuldades da mulher para realizar uma opção livre e consciente na procriação e uma forma traumática de controle da natalidade. Mesmo numa consideração não religiosa, o aborto é um signo de uma rendição, nunca uma afirmação de liberdade”.
Franklin Cunha – Médico
www.aborto.com.br Esse site aborda várias questões a cerca do aborto e contém vários depoimentos de pessoas que passaram pela situação